Ode aos Candidatos Sabugalenses....

Resumidamente posso dizer que vivemos num dos concelhos que mais está a perder população do país.

Segundo os censos de 2001 nascem 3 crianças no Sabugal por cada mil pessoas, falecendo 22 por cada mil.

Não é preciso estudar matemática para perceber o que está a acontecer!!!

Agora vou explicar o porquê desta desertificação: NÃO EXISTE EMPREGO!

Os nossos candidatos em vez de colocarem nos programas coisas como "fomentar o emprego e natalidade no concelho", deveriam antes colocar: "Criada parceria com empresa X de forma a esta criar X postos de emprego directos no concelho".

Agora que é altura de eleições é engraçado recordar este problema que assola o Sabugal à tanto tempo, mas que passa ao lado dos políticos...

Se existem empregos aparecem mais pessoas, que também compram mais artigos, constituem famílias e dinamizam o concelho! O turismo não é tudo, precisamos de mais!! Emprego para todo o ano!

Sim, porque criar uma nova zona industrial é interessante, mas cometer o mesmo erro de vender os terrenos novamente?!?!?! Sinceramente....não chega ver a actual zona industrial do Sabugal a funcionar a apenas "meio gás", apesar de todos os lotes estarem vendidos à bastante tempo?!

Não seria mais proveitoso um acordo de cedência, de forma a que quando a empresa fechasse o terreno voltasse para a Câmara o atribuir a outra empresa?

Sim, tudo bem, não agradávamos aos mesmos do costume, que compraram os terrenos até antes de ser anunciada a zona industrial e agora os compraram novamente de forma a os revenderem mais tarde...mas dávamos animo a este conselho.

Senhores candidatos, vamos acabar com partidarismos e trabalhar para o Concelho do Sabugal. Contratem pessoas competentes e não pela sua cor partidária e vamos avançar!

Senhores do Costume que andam a apoiar os Candidatos apenas para conseguirem benefícios, vocês já têm bastante dinheiro, invistam-no e criem postos de trabalho em vez de tentarem enriquecer ainda mais com os lobbyes nesta terra.

Acaba aqui este lamento, nesta altura de falsidades, onde tudo é um mar-de-rosas e todos os problemas têm solução, mas nunca num mandato apenas, talvez em dois...